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Com os números de expansão mapeados pela FGV no Monitor, a economia brasileira acumula elevação de 3% em 12 meses até setembro, no índice.

Para Juliana Trece, economista da fundação, os resultados delineados na ótica do indicador evidenciam continuidade de bom desempenho da atividade econômica, até setembro, que já vinha sendo observado ao longo do ano.

“Pela ótica da produção, o grande destaque é o forte crescimento da indústria, que ocorreu de forma disseminada. Além disso, o setor de serviços também cresceu, a despeito de ter desacelerado, enquanto a agropecuária retraiu no trimestre. Pela ótica da demanda, o consumo e os investimentos seguem em trajetória de crescimento pelo terceiro e quarto trimestre consecutivos, respectivamente”, destacou ela em comunicado da fundação.

A FGV detalhou ainda aumentos nos principais componentes do Monitor do PIB pela ótica da demanda e da oferta, no terceiro trimestre ante mesmo trimestre de 2023. Pelo lado da demanda, houve alta de 4,5% no consumo das famílias nesse período comparativo. Pelo lado da oferta, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que mensura investimentos alocados na economia, cresceu 9,7% no terceiro trimestre ante terceiro trimestre de 2023.

Na FBCF, a FGV destacou ainda a boa performance no segmento de máquinas e equipamentos, tanto nacionais quanto importados. A instituição detalhou que esse ramo já tinha sido destaque positivo para a expansão dos investimentos, na atividade, desde o segundo trimestre. O segmento da construção também ampliou contribuição positiva, na FBCF, no terceiro trimestre, afirmou ainda a fundação.

Ainda sobre investimentos, a entidade informou também que a taxa de investimento na economia, no terceiro trimestre de 2024, foi de 17,4%, na série a valores correntes. Esse resultado foi acima da taxa de investimentos média desde 2015 (16,4%), mas ainda um pouco abaixo da taxa de investimentos média desde 2000 (17,9%).

No comércio internacional, as exportações mostraram alta de 2,4% no terceiro trimestre ante mesmo período em 2023. No mesmo período, as importações também cresceram, mas em patamar mais intenso, com elevação de 20,2% no mesmo período comparativo.

Fonte: Valor Econômico