No setor de locação de máquinas e equipamentos, o tempo de inatividade representa prejuízo direto, já que os ativos continuam gerando despesas com depreciação e armazenamento mesmo parados. Nesse cenário, a manutenção preventiva surge como estratégia essencial para reduzir custos, prolongar a vida útil da frota e garantir a satisfação do cliente.
“Se uma construtora aluga uma retroescavadeira e, poucos dias depois, ela falha, a obra precisa parar. Isso significa perda de contrato e desgaste da imagem da locadora”, destaca Leônidas Ferreira, conhecido como Leo Sisloc, diretor-executivo da Sisloc Softwares. Segundo ele, a adoção de uma rotina eficiente de manutenção preventiva transforma o cliente em parceiro de longo prazo, já que assegura disponibilidade e desempenho dos equipamentos.
O processo vai além da simples troca de peças. A Sisloc oferece um sistema inteligente de gestão, que cadastra programas de manutenção individualizados para cada equipamento, emitindo alertas no momento certo e registrando todo o histórico de serviços realizados. “Um rompedor hidráulico, por exemplo, sofre desgaste acelerado em uso intenso. O sistema indica as substituições preventivas para que a máquina chegue ao cliente pronta para operar no máximo de eficiência”, explica Leo.
Mais do que tecnologia, a mudança é também cultural. O setor antes via a manutenção corretiva como inevitável, mas hoje reconhece que o planejamento preventivo é investimento, não custo. Ele reduz paradas inesperadas, amplia a durabilidade dos ativos e melhora a rentabilidade. “Se a análise indicar que falhas surgem após 250 horas de uso, é possível criar protocolos de inspeção a cada 200 horas. Assim, há menos gastos emergenciais e maior previsibilidade no fluxo de caixa”, complementa.
Além dos ganhos operacionais, há vantagens competitivas. Locadoras que adotam práticas preventivas conseguem oferecer garantias de disponibilidade, prazos mais confiáveis e até seguros mais acessíveis, já que o risco de sinistros diminui. “Cada vez mais, vemos empresas transformando a manutenção preventiva em argumento de venda. O cliente não recebe apenas a máquina, mas a certeza de que sua obra não vai parar. Esse é o futuro da locação profissional no Brasil”, finaliza Leo Sisloc.